ENTRE O CÉU E A TERRA
A tua fragilidade agonizante
Exposta em mil beijos nus
Atira-se sobre o leito de pedra
Misturando cinza e pó
Antes de fazer-te homem diante
Da nudez da minha pele que te recebe.
Na palma das minhas mãos
Os teus sinais
Expostos na argila que te molda
Entregam-me o que me foi dado
Na casa/templo onde o pão
Recoberto de sal
Alimentou a tua fome.
Na lascívia das tuas horas
Um gotejar de misérias
Implode o meu amor
Enquanto se aquietam os pequenos gestos
Como se fossem estrelas suicidas
Vagando num céu bebado de pecados.
Beijo-te a ilusão
Que te rasteja feito cobra de mil anéis
Procurando amiúde
Pelos teus instantes de calor
Para que, feito homem você ame
E seja amado
Em cada palavra que te mantém suspenso
Entre céu e terra
E o silêncio que cala minha voz.
www.luciahlopezprosaeverso.net
A tua fragilidade agonizante
Exposta em mil beijos nus
Atira-se sobre o leito de pedra
Misturando cinza e pó
Antes de fazer-te homem diante
Da nudez da minha pele que te recebe.
Na palma das minhas mãos
Os teus sinais
Expostos na argila que te molda
Entregam-me o que me foi dado
Na casa/templo onde o pão
Recoberto de sal
Alimentou a tua fome.
Na lascívia das tuas horas
Um gotejar de misérias
Implode o meu amor
Enquanto se aquietam os pequenos gestos
Como se fossem estrelas suicidas
Vagando num céu bebado de pecados.
Beijo-te a ilusão
Que te rasteja feito cobra de mil anéis
Procurando amiúde
Pelos teus instantes de calor
Para que, feito homem você ame
E seja amado
Em cada palavra que te mantém suspenso
Entre céu e terra
E o silêncio que cala minha voz.
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