A LINHA DO TEMPO

Quem abandona na conquista

Não é louvável de reaproximação

Diante de uma lágrima

Pois a literatura me deu sabedoria

E a chuva me ofereceu conforto.

Buscar o inalcançável

É querer superar o medo

Que encontramos na vida

Através das páginas do passado

Sobrevivendo no presente.

Tocar o inatingível

É amanhecer quando deitamos

Suprir a ausência de um sorriso

Cantar e brincar na chuva

Como duas tolas crianças.

Entender todos os mistérios

Não é desvendar os segredos

É compartilhar as dúvidas

Através de um aceno

Na certeza de um talvez.

Querer ter o que não se pode

É mergulhar nas linhas do tempo

Percorrer uma trilha desconhecida

E saber que tudo vale a pena

Quando queremos a felicidade.

Amar não é ser possessivo

É entender o significado do coração

Conviver com as diversas situações

Onde o importante do amor

E compartilhar o mesmo espaço.

É permitido sonhar acordado

Cantar e encantar a quem desejamos

Compreender e conseguir entender

Que nada é possível neste momento

Pois são sementes de diferentes épocas.

Antonio dos Anjos
Enviado por Antonio dos Anjos em 20/09/2009
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