A LINHA DO TEMPO
Quem abandona na conquista
Não é louvável de reaproximação
Diante de uma lágrima
Pois a literatura me deu sabedoria
E a chuva me ofereceu conforto.
Buscar o inalcançável
É querer superar o medo
Que encontramos na vida
Através das páginas do passado
Sobrevivendo no presente.
Tocar o inatingível
É amanhecer quando deitamos
Suprir a ausência de um sorriso
Cantar e brincar na chuva
Como duas tolas crianças.
Entender todos os mistérios
Não é desvendar os segredos
É compartilhar as dúvidas
Através de um aceno
Na certeza de um talvez.
Querer ter o que não se pode
É mergulhar nas linhas do tempo
Percorrer uma trilha desconhecida
E saber que tudo vale a pena
Quando queremos a felicidade.
Amar não é ser possessivo
É entender o significado do coração
Conviver com as diversas situações
Onde o importante do amor
E compartilhar o mesmo espaço.
É permitido sonhar acordado
Cantar e encantar a quem desejamos
Compreender e conseguir entender
Que nada é possível neste momento
Pois são sementes de diferentes épocas.