VENTRE MATERNO...

Trago no ventre poesia,

prazeres tortos com palavras sensíveis.

Trago no ventre

nervos expostos ao vento;

frescura terna de Amanda em mim.

Um dia, ela entrou em minha vida.

Deixei que se acomodasse.

Depois tranquei a porta e engoli a chave.

Vez em quando, sorrateiramente,

rasgo o ventre e retiro a chave,

só para lhe espiar.

Mas ela nunca está lá dentro!

Foi feita para o mundo...

Foi feita para o vento...

Feliz aniversário, minha Amanda!

MIRAH
Enviado por MIRAH em 20/09/2009
Reeditado em 20/09/2009
Código do texto: T1821737