VENTRE MATERNO...
Trago no ventre poesia,
prazeres tortos com palavras sensíveis.
Trago no ventre
nervos expostos ao vento;
frescura terna de Amanda em mim.
Um dia, ela entrou em minha vida.
Deixei que se acomodasse.
Depois tranquei a porta e engoli a chave.
Vez em quando, sorrateiramente,
rasgo o ventre e retiro a chave,
só para lhe espiar.
Mas ela nunca está lá dentro!
Foi feita para o mundo...
Foi feita para o vento...
Feliz aniversário, minha Amanda!