Por uma razão de Amor!
Por uma razão de Amor!
Como eu posso ser assim...
Por que, (Amor), insiste em mim
Com tanta fúria me debulhando?
Como posso viver de ilusões...
Por impossíveis corações,
Quando aos olhos vejo chorando?...
Como eu quis te enganar, (Amor!)
Por tantos momentos tirar a dor
Mas, sem mim, não quer viver...
Como eu quis vaguear na solidão...
E, por um momento no coração
Deixar por um instante de sofrer!
Como? Se os teus fados são meus!
Se não tem fim por ser de Deus
Todos os afetos que a mim resiste!...
Como? Se este anjo do meu lado
Por todo tempo é consolado
Para me resistir, assim, tão triste!
Como melancólico sou por dentro
Por fora, eu sou o alento...
Dos corações que não amam!
Como p'ra morrer tem que amar!
Para sempre, (Amor), quero ficar...
Nos teus afetos, que me enganam!
(Poeta- Dolandmay)