Por uma razão de Amor!

Por uma razão de Amor!

Como eu posso ser assim...

Por que, (Amor), insiste em mim

Com tanta fúria me debulhando?

Como posso viver de ilusões...

Por impossíveis corações,

Quando aos olhos vejo chorando?...

Como eu quis te enganar, (Amor!)

Por tantos momentos tirar a dor

Mas, sem mim, não quer viver...

Como eu quis vaguear na solidão...

E, por um momento no coração

Deixar por um instante de sofrer!

Como? Se os teus fados são meus!

Se não tem fim por ser de Deus

Todos os afetos que a mim resiste!...

Como? Se este anjo do meu lado

Por todo tempo é consolado

Para me resistir, assim, tão triste!

Como melancólico sou por dentro

Por fora, eu sou o alento...

Dos corações que não amam!

Como p'ra morrer tem que amar!

Para sempre, (Amor), quero ficar...

Nos teus afetos, que me enganam!

(Poeta- Dolandmay)

Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 20/09/2009
Código do texto: T1821466
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