Cura

Grotesca e obscura tristeza,

Vieste trazer a escuridão à alma iluminada.

Encontraste o caminho certo e consomes

Todo vento suave, que sopra esperança;

Toda a calmaria do mar, que inunda o ser;

Toda a beleza da noite, que constrói sonhos.

Alma adoecida:

Chora orvalho sobre

As asas do Anjo...

Olha desilusão, desencanto

No infinito céu de sua íris.

Coração dilacerado,

Adormecido entre nuvens:

Sono eterno...

Resta, à alma, o palor

De um grito.

Derradeiro grito de socorro:

-Vem! Cura minh’alma com teu amor!

SueliFajardo
Enviado por SueliFajardo em 24/06/2006
Código do texto: T181788
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