Como se a Pobreza Fosse Ideal

Não me perguntem das razões matemáticas

De querer isto

Porque são minhas e históricas as razões do que insisto

Eu quero isto apenas por razões gramáticas...

Simplesmente pela Grama molhada, Pasto para nós

Daqui desta meridional Pátria Gauchesca

Que anoitece quente, no verão, mas que amanhece fresca

Como o hálito das perdizes que nos vendem ovos de graça

Como as nossas cercas, alambradas, que mantêm aproximadas

As espécies de animais que temos habitos diferentes.

Não como os países que mantêm prisioneiros, como em invernadas,

Os pobres apartados dos ricos, como se os ricos não valessem nada...

Aldo Urruth
Enviado por Aldo Urruth em 18/09/2009
Reeditado em 14/04/2015
Código do texto: T1817662
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