Flores Mortas
Destes tortuosos espinhos
Que ferem, faço meus caminhos
E da rosa que nos foi bela,
Não perdoarei nem mesmo a ela
Pois por onde andarei agora
Não terei tempo pra demora
Eu vou cortar vales no peito
Não esconderei os teus defeitos
Eu sou o mundo, quero o mundo
Estar nos vales mais profundos
Pois amo agora o próprio amor
Que me ergue a cada uma flor
Que mato por saber que nunca, sempre, hoje,
Hei de caminhar com meus próprios pés
E aceitar sempre o que tu és.