E ELE VIU…

Os olhos de jovens

Transformarem-se em mortais

O fim de quase tudo

Da força dos seus ideais

E no entanto

Ele continuou a acreditar

Que a coisa que nunca fenece

É o eterno amar

Por isso atravessou

Terras infinitas

Infinitos vales e mares

Para a sua paz fugidia

Poder encontrar

Foi assim

Como que por acaso

Que viu tanta coisa

De espantar

Que se transformou num narrador

De histórias

Que o tempo iria sem ele certamente apagar

E a mais bela de todas

Encontrou-a num certo olhar

Da mulher que encontrou por acaso

Misturada nos seus sonhos e desilusões

Ele viu-a

E assim nasceu

A maior

A mais ardente

A mais volátil

A mais perene (?)

Das suas paixões

E ele viu-a…

Miguel Patrício Gomes
Enviado por Miguel Patrício Gomes em 16/09/2009
Código do texto: T1813016
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.