E ELE VIU…
Os olhos de jovens
Transformarem-se em mortais
O fim de quase tudo
Da força dos seus ideais
E no entanto
Ele continuou a acreditar
Que a coisa que nunca fenece
É o eterno amar
Por isso atravessou
Terras infinitas
Infinitos vales e mares
Para a sua paz fugidia
Poder encontrar
Foi assim
Como que por acaso
Que viu tanta coisa
De espantar
Que se transformou num narrador
De histórias
Que o tempo iria sem ele certamente apagar
E a mais bela de todas
Encontrou-a num certo olhar
Da mulher que encontrou por acaso
Misturada nos seus sonhos e desilusões
Ele viu-a
E assim nasceu
A maior
A mais ardente
A mais volátil
A mais perene (?)
Das suas paixões
E ele viu-a…