A flor que eu cultivo
A flor que eu cultivo
Cá dentro do peito
Se aguça aos perigos
Dos mais suspeitos
Sou eu teu abrigo
Qual me é afeito
Desde tempo antigo
Assim a aceito
Não me é castigo
Vivo satisfeito, e
O que me foi escondido
Nem mesmo mais pleito
O que eu sempre digo:
Amar não é defeito
O seu inimigo é
É o seu preconceito
E adubando eu sigo
A flor que cá aceito
Pão se faz do trigo
E amor, do imperfeito.
ps.: Obrigado a todos pelas 20 mil leituras!