MOÇA NA JANELA



Ele viu a moça na janela
E não se cansou de olhar
Seus cabelos cor de canela
Cheirosos a esvoaçar...

Seu olhar encontrou o dela,
Menor se tornou a distância
Foi um ofuscar de aquarela
Proximal naquela instância...

Se mais ele a encorajava,
Mais tímida, ele a sentia...
No espaço entre suas casas
Era um Olimpo que havia...

Ela ninfa dos seus agoras,
Ele seu súdito e majestade,
Ela sua escrava e senhora,
Afeto e fogo de suas vontades.

Ibernise.
Indiara (Goiás\Brasil), 15SET2009.
Núcleo Temático Romântico.
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Ibernise
Enviado por Ibernise em 15/09/2009
Reeditado em 02/07/2011
Código do texto: T1811160
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