Desejo Oculto

Como pude ser tão covarde?

E hoje sei o quanto fui tolo.

Andávamos juntos...

Você com seu rosto angelical,

seus cabelos escorridos sobre os ombros,

seus olhinhos de demônio faceiro,

o sorriso misterioso de quem pensa

no íntimo - cheia de desejos...

Lado a lado

conversando uma coisa qualquer.

Relâmpagos cheios de energia

que passavam por nós,

entre o nosso querer,

nossa utopia e nossa realidade.

Aqui dentro em meu âmago

eu te anelava assaz profundamente

como o macho almeja a fêmea.

Brisa era o teu eflúvio!

E, hoje depois de muito meditar,

cheguei a uma conclusão:

é melhor receber um "não"

do que ficar na incerteza de um "sim".

10/09/2009 12h

Mênfis Silva

Cairo Pereira
Enviado por Cairo Pereira em 14/09/2009
Código do texto: T1810201
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