Não me discrimine por ser quem sou

Não me discrimine por ser quem sou

Não me discrimine

Por ser uma poetisa ferina

Por ser uma mulher

Por ser crianças às vezes

Prefiro ser essa alma infantil

A que ser devassa

Muitas vezes tenho a alma masculina

Ou feminina

Ser mulher antes de tudo

Gosto de gritar aos quatro ventos

Meus amores

E chorar das minhas tristezas

Abandonar-me das desgraças da vida.

Jamais me olhe com ares de discriminação

Porque as minhas verdades

Só eu as vivo e viverei

Nesta selva de pedra

Que é a vida!

VeraSalbego
Enviado por VeraSalbego em 14/09/2009
Código do texto: T1809675
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