Não me discrimine por ser quem sou
Não me discrimine por ser quem sou
Não me discrimine
Por ser uma poetisa ferina
Por ser uma mulher
Por ser crianças às vezes
Prefiro ser essa alma infantil
A que ser devassa
Muitas vezes tenho a alma masculina
Ou feminina
Ser mulher antes de tudo
Gosto de gritar aos quatro ventos
Meus amores
E chorar das minhas tristezas
Abandonar-me das desgraças da vida.
Jamais me olhe com ares de discriminação
Porque as minhas verdades
Só eu as vivo e viverei
Nesta selva de pedra
Que é a vida!