Interno-me

Declaro, para devidos fins, que Júnior Leal

Se encontra internado em qualquer hospital

Que não seja em leito, em soro e visitas

Ele se encontra em suas poesias aflitas

Se curando de tudo o que há, ainda, de mal

Infestado em bares e escolas da capital

Se internou como faz sempre que apita-lhe

O peito em desordem e em euforia que grita

Porém não se preocupem, nada de anormal

Tem mais paixão nele que no mar tem sal

Dizer de que amor mata, não passa de mito

Vos digo que dele, o que passa, é restrito

Não mais mil palavras, é que Júnior Leal

Teve um turbulência - pra quem amou, normal!

Mas tão logo, eis que volta, em carne e espírito

E escreve d'outro amor, jamais então escrito.

Júnior Leal
Enviado por Júnior Leal em 14/09/2009
Código do texto: T1809305
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.