Poeta maldito
Poeta és maldito!
Porque ama demais
Entrega sua alma
Esquece de si
Quando vê
Já e tarde de mais!
Poeta maldito!
Viaja nas letras
Versos retorcidos
Á musas infinitas
Sua entrega e total
Seu desejo inconsolado
És escravo de si mesmo
Venerando a própria dor
Amaldiçoando-se nas entrelinhas
Do amor!
Caindo! Vivendo!
Nos seus versos modestos
Poeta sem medo
Mostra-se!
Escreve!
Sua essência sempre de peito aberto
Mostrando ao mundo a sua dor
E enaltecendo sempre o amor.