Poeta maldito

Poeta és maldito!

Porque ama demais

Entrega sua alma

Esquece de si

Quando vê

Já e tarde de mais!

Poeta maldito!

Viaja nas letras

Versos retorcidos

Á musas infinitas

Sua entrega e total

Seu desejo inconsolado

És escravo de si mesmo

Venerando a própria dor

Amaldiçoando-se nas entrelinhas

Do amor!

Caindo! Vivendo!

Nos seus versos modestos

Poeta sem medo

Mostra-se!

Escreve!

Sua essência sempre de peito aberto

Mostrando ao mundo a sua dor

E enaltecendo sempre o amor.

EDU
Enviado por EDU em 23/06/2006
Código do texto: T180736