INSANO. SOU EU!
INSANO. SOU EU!
Eu ouvi o silêncio da noite… E eu sabia o que ela dizia
Eu senti o frio da chuva... E me molhei como podia
Eu viajei em estradas inacabadas... Mas sabia aonde chegar
Eu esquentei a alma sob o sol... E a paixão deixei queimar
Eu já gritei apelos pelo mundo... Sabendo que ninguém ia escutar
E foi nesse mesmo mundo que por vezes me senti... Imundo
Eu já fiz tanto e tão pouco
Já remei mares afora
E já afoguei magoas numa pequena poça
Ano a ano eu lutei
Foram vidas muitas que um dia ganhei
Amar como amei... Não há quem possa!
Hoje sou passarinho sozinho
Livre e triste
E como bom solitário
Sigo voando e chorando... Bem de mansinho!