DECERTO
Supondo eu, as amuadas flores murcharam.
Sentindo, tocando lindas assim, e mimosas.
Umas nuvens entretidas, o jardim olvidaram.
Contudo separados, eternas curvas tortuosas.
Quando suportando invernos, outono também.
Ventos brincando, entre galhos emurchecidos.
Sussurrando baixinho, pobres flores entretêm.
Mantendo os ramos, tristonhos,porém floridos.
Um jardim jamais envelhece, imperando jovial.
Enfeitando o mundo, incitando poesia, decerto.
Coração com amor,qual flor cheirosa e natural.
Como doce aroma, envolvendo, tudo por perto.
O vento brincando de me levar, vez em quando.
As flores espiam, desabrocham,e me alcançam.
Há uma primavera, sob a saudade, esperando.
Tecendo um atalho, novas sensações avançam.