A ESPERA

Jaz a esperança em mim

Oculta de qualquer olhar

Minha fiel companheira

Comigo num canto a esperar.

A solidão consome o tempo

Adiando o momento preciso

De vê-la descendo os degraus

E contemplar o seu sorriso.

Assim como um monumento

Inerte de qualquer reação

Sentindo o sopro do vento.

Preso ao seu coração

Escravo do seu sentimento

E submisso da sua paixão.

Autor: Antonio dos Anjos

Antonio dos Anjos
Enviado por Antonio dos Anjos em 12/09/2009
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