A ESPERA
Jaz a esperança em mim
Oculta de qualquer olhar
Minha fiel companheira
Comigo num canto a esperar.
A solidão consome o tempo
Adiando o momento preciso
De vê-la descendo os degraus
E contemplar o seu sorriso.
Assim como um monumento
Inerte de qualquer reação
Sentindo o sopro do vento.
Preso ao seu coração
Escravo do seu sentimento
E submisso da sua paixão.
Autor: Antonio dos Anjos