Quero morrer de amor...

 Uiii...teus beijos chegaram de teu lindo coração,
e vieram em  tua mão fechada cheia de carinho,
que ao se abrir me cobriu de teus beijos quentes.

Pude então sentir em mim todos teus anseios,
e essa vontade de estar comigo como eu contigo.
Hum...teu rosto mostrando teu sorriso para mim.

Você nem sabia que eu te queria assim esse tanto,
mas agora você sabe que vim para os teus braços,
e que todas as nossas noites vão estrelar paixões,

porque em você eu sabia que o caminho era  o luar,
eram teus pés fincados no chão da mata selvagem,
e um  cheiro de terra molhada agriando perfumes.

Tuas flechas guardadas na tua aljava de puro amor,
agora eram saudades que vinham e iam como ondas,
e por mais que eu quisesse, o infinito tempo me comia,

como  se devorado por minhas novas circunstâncias,
essas, que mesmo querendo contrariar, não podia,
porque o tempo nunca se multiplica ,mas se divide,

e nessa divisão fico pensando como chegar a você,
como se você fosse uma visita com a hora bem certa,
e eu com a hora sempre e sempre mais e mais incerta.

Uiiii...vem...é a única coisa que posso te dizer agora,
neste momento em que você toda me espera ansiosa,
preparando teu colo...esse regaço...de minha paixão,

que quando encontro é como um divã à me acalentar,
onde minhas forças nunca se esgotam no teu querer,
que se move através de tuas mãos que sempre buscam

em mim, aquele calor que você gosta porque ele é teu,
e você sabe que teu calor também em mim é pura vida,
porque nos queremos um no outro nesse se entregar,

para um amor que nunca poderá mesmo desaparecer,
porque esse fogo não é fátuo...é brasa que você quer,
e que eu divido com você porque de calores nos damos,

e também nos entregamos...como estrelas no céu.
Como uma lua estreitada pela janela que me divisa
de teu corpo morno...que em mim se extasia de amor.

Hum...nem quero que todos os sóis nos iluminem,
porque quero as noites para nós...noites sem fim.
na nossa doce ilusão de que tudo é sempre eterno.

Hum...abra as mãos amor...abra.
Deixe que dela escapem mais beijos,
todos eles quentes...todos ardentes.

Hum...amor...abra as mãos sempre.
Deite aqui juntinho...hoje é nossa noite,
e nunca eu quis tanto esses teus beijos.

Uiii...amor...
abra de novo as tuas mãos.
Quero morrer de amor...

 

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Poesia que fiz em 11-09-09 às 19 h em SP
Lua minguante (1º dia) – sol fraco -  22 graus
Beijos e abraços para você...Bom sábado... [love]
cseagull2@hotmail.com
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