Donzela
Donzela, mulher,
de cabelos longos,
alegre, que brinca,
sorri, parece criança,
tem jeito de moça,
alegria da infância.
Mulher, gatinha, coisinha,
precisa de apelido,
porque é uma flor do jardim,
com ela vou até o fim.
Menina, meiga, com charminho,
precisa sempre de carinho.
Seu andar é de brincadeira,
pisa no chão com leveza,
parece uma princesa.
Tem olhos bem arregalados,
o olhar é sempre penetrante,
não briga, só brinca,
porque sua vida é diversão,
e com ela tem que ter paixão.
Não conversa demais,
e só falar o que interessa,
é sempre introspectiva,
e gosta de cantada,
é nela, que a mão, dá entrada.
Com ela, com seu corpo,
seu jeitinho, de falar,
de olhar, de sorrir,
é sempre alegre, estudiosa,
e obediente,
o pai tem ciúme, a mãe inveja,
o namorada esbraveja.
Se for bom, agradecerá,
não a Deus, ou Santo Antônio,
mas a ela mesma por estar ao seu lado,
porque com mocinha assim só se deve agradecer,
para, com isso, se engrandecer.