Interiores
Passeio entre as frestas
Do coração realizado
E indago os interiores da alma
Que permanecem, mas (agora) guardam
Sentimentos:
Plenos
Puros
E confirmados.
Interiores passados
Falando aos olhares dos interiores alheios
Dispersos ao sentimento que quis
Hoje, não mais!
Não pretendo:
Querê-lo
Senti-lo
Nem tê-lo.
As letras que fugiam do coração
Incorporavam formas
Que, antes, em vão
Possuíam formas pequenas ou exaltantes
... Em construção
Hoje, são alma: Flutuam
Representam amor, virtude
Consolação.
Hoje, sou alma: Igual
E incorporo sentimentos: Igualmente
Tão sinceros no coração
Intentos rebentos
De um amor que não há
Lamento!
Não cabe em alma
Que voa livre e sabe a sua verdadeira estação.
Do amanhã,
Tenho as promessas
Do que foram roturas infestas
Mas, tenho o beijo sincero
Guardado
O abraço de cuidado
Interiores do nosso amor
Para nossa alma, confirmados!