INEXPLICÁVEL - Retrô

Nem sei como dizer o que seria, o que nem mesmo sei se é

Esse sequer além do traduzir, com cara de porém

Ninguém vai tão além, a ponto de ultrapassar o até

Nem sei se a chamo de mulher ou de um divino ser aquém!

Que aparição é essa, meio vulto e iluminação?

A ponto de pairar acima da inspiração da arte que não lhe pinta?

Nem arco-íris ou tinta tingiria cores de igual divina perfeição

Que faz o meu inebriado coração bater com a emoção de trinta!

Vou dispensar os meus neurônios, por falta de competência

Onde foi parar a sapiência, perante tal delírio?

Nem mesmo o lírio trajado de flores, retrata essa ciência

É uma experiência do que não se alcança e que me lança ao martírio!

Meus olhos vão sofrendo e meu peito segue saqueado

Sigo maltratado pelo afã que escorre sem sair de minha boca

Deslumbre em forca, asfixiando meu inteligentismo condenado

Meu raciocínio quer dizer-se apaixonado, mas sua capacidade é pouca!

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Reinaldo Ribeiro - O Poeta do Amor

www.reinaldoribeiro.net

Reinaldo Ribeiro
Enviado por Reinaldo Ribeiro em 11/09/2009
Reeditado em 24/04/2013
Código do texto: T1804496
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