AMO-TE TANTO... TANTO!

Amar-te é meu real e prestimoso legado...

Símbolo inequívoco da pujante realidade.

Imagino que seja fruto do desejo ansiado...

Da sublime cena traduzida em felicidade.

Querer-te nascedouro da infalível magia...

Representada nesta absoluta dignidade.

Na interação que beira a mesma euforia...

Prenúncio da paz, fonte da amabilidade.

Não serei leviano ao renunciar um amor...

Que se fez bom presente em minha vida.

E, jamais ocultarei de ti um terno clamor...

Do cândido sentimento, a força atrevida.

Reverenciar-te é o princípio que atenho...

Em meu íntimo e imerso na possibilidade.

Num expoente desta luz, e não detenho...

O jeito como se manifesta esta vontade.

Revelar-te o que sinto é, portanto, altivo...

Denota esta enormidade e, interessante.

Imbuído das palavras de um alento vivo...

Que endossa a esperança, perseverante.

Como irei menosprezar a galante euforia...

Se a minha mente não aceita te perder?

E seria condenado a suportar tal agonia...

Nego, e reafirmo: não a quero conceber!

Pirapora/MG, 11 de setembro de 2009.