MAR DE CALMARIA
Quando o desejo aflora os poros
E deles submerje o calor da paixão
Queimando cada parte do meu ser
Inundando de amor meu coração
Mergulho na imensidão
Vou ao fundo por entre algas
Enfrento feras que me devoram a alma
Sou uma sombra das experiências amargas
Submerje meu ser do fundo
Que deste oceano de lágrimas
Lava-me a face, estou vivo para o mundo
Respiro ar da inocência
Sou sobrevivente deste amor
Preciso do seu mar, da sua dependência
Ando por ele
Encima dele, caminho seguro
Mesmo que a noite venha, e esteja escuro
Te vejo ao longe
E tranqüilo como vive um monge
Me deliciarei em tua calmaria
Pra te amar
Tanto noite, quanto dia