...Meu Destino
 
Fecho os olhos, não me contento,
Risco a folha, invado a linha
Não me pertenço, sou pensamento
E a vida toda deixa de ser minha...
 
Reescrevo, me torno verso
Apago em mim tudo que não gostar
E se ainda assim me sentir disperso
Rasgo a folha, nova chance de iniciar
 
Pinto-me em todas cores
Parto do azul chego ao lilás
Invento sempre primavera, faço flores
Corro o mundo todo, sou fugaz.
 
Faço novela, teatro, prosa e drama
Só para ela reinvento uma nova cena
Mantenho aceso o amor na mais bela chama
Faço nossa uma história de cinema
 
Sou poeta, eis meu mundo!
Se amo, se choro, se odeio
Mudo tudo em um segundo,
Vivo sempre em devaneio.


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Edison Barlem
Enviado por Edison Barlem em 10/09/2009
Código do texto: T1803371
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