São coisas da vida
Saõ coisas da vida
Pedaços de sonho, que se esvaiem
como sombras de noites de névoas cerradas.
Que a noite esconde e não se vê nada.
São coisas da vida que não se atinam.
Não tenteis compreender? são ilusões!
ingratas esperanças no mundo perverso.
Deserto incerto sob um céu de luto que enluta.
Onde os pobres amores vão murchando.
Onde não há noivas que noivaram e ficam solteiras
e o véu na brancura alva e pura se rasga.
e a flor de laranjeira desfeita, tão gasta.
E não há sorrisos, apenas olhares aflitos.
E cruzam-se os braços sob o peito com prantos.
Afeitos a preceitos sem jeito que feito?
E o leito para os noivos que deleitoso?
Com lindos bordados em linhos trabalhados.
E tocam os sinos da capela pela bela donzela.
Que agora sentada na beira do leito fechado.
Com a cruz encimada. Cruz que renega o pecado
Libidinosos desejos contrafeitos.
Mas que nas planuras do sonho
a rendição não precisou de leito arrumado.
nos prados floridos, cederam em fervor ,nesse amor
sem pecado, sem exorcismos de esquecimentos.
Abençoado apenas pela ternura que os envolvia.
E, de mãos dadas foram a capela como sinos calados.
E sorriram Aquele, na cruz crucificado por amar.
Que sorriu cumplice ao casal apaixonado.
São coisas da vida ,naõ intenteis cismar.
de tta
10~09~09
MOTE: COISAS DA VIDA
Por Kate
Poesia online
Saõ coisas da vida
Pedaços de sonho, que se esvaiem
como sombras de noites de névoas cerradas.
Que a noite esconde e não se vê nada.
São coisas da vida que não se atinam.
Não tenteis compreender? são ilusões!
ingratas esperanças no mundo perverso.
Deserto incerto sob um céu de luto que enluta.
Onde os pobres amores vão murchando.
Onde não há noivas que noivaram e ficam solteiras
e o véu na brancura alva e pura se rasga.
e a flor de laranjeira desfeita, tão gasta.
E não há sorrisos, apenas olhares aflitos.
E cruzam-se os braços sob o peito com prantos.
Afeitos a preceitos sem jeito que feito?
E o leito para os noivos que deleitoso?
Com lindos bordados em linhos trabalhados.
E tocam os sinos da capela pela bela donzela.
Que agora sentada na beira do leito fechado.
Com a cruz encimada. Cruz que renega o pecado
Libidinosos desejos contrafeitos.
Mas que nas planuras do sonho
a rendição não precisou de leito arrumado.
nos prados floridos, cederam em fervor ,nesse amor
sem pecado, sem exorcismos de esquecimentos.
Abençoado apenas pela ternura que os envolvia.
E, de mãos dadas foram a capela como sinos calados.
E sorriram Aquele, na cruz crucificado por amar.
Que sorriu cumplice ao casal apaixonado.
São coisas da vida ,naõ intenteis cismar.
de tta
10~09~09
MOTE: COISAS DA VIDA
Por Kate
Poesia online