Clausura
No santuário da alma
confesso um amor
mesclado do sagrado
ao profano.....
Peço absolvição
sentindo o perfume
que exala do incensório
da nave fria de minha
capela....
Em comunhão solitária
invoco seu amor
sorvendo a hóstia que
contém sua essência
ouvindo o som do silêncio
escondida em clausura
Ungindo meu corpo com
óleo apago as velas
que derramam
lágrimas de fogo
na penumbra
Esguia em nudez
imaginária...
santa ,insânia
Com meu reflexo perdido
em seu espelho sou
vela pronta a ser acesa...
Marcia Portella.........
Recanto ds Letras...........