Leia-me
Sofre o nosso amor
com a tua recusa em ler a minh'alma
Às vezes me canso do sexo
Pelo desejo unilateral da minha vontade
Sem a expressão de amor que une como dois
Concedido como um favor
Confessado no gozo fingido
E no desamor que cresce a cada dia em teu coração
Pelo orgulho teu que rechaça a separação
Longinquo é o derramar das minhas lágrimas
sobre um jardim que não floresce mais
Por isso leia-me! Peço-te, leia-me!
Para entenderes que o nosso amor precisa de uma chance
para acontecer de novo
Vem conversar comigo
Deitar, como dantes neste ombro amigo
Saber que ainda sou o teu abrigo
O descanso da tua calma
Vem saber como é ser vista através do olhar
Do meu prisma
Introspectada no meu mundo
Sentir o desejo que ainda despertas em mim
Ainda és parte do meu sonho de ser amado e desejado
Sem, por ti ser alvejado, pelo teu olhar gelado
Que resfria a minha vontade de permanecer ao teu lado.