O2 de Setembro

Eu na brisa trajando teus lábios.

Lambidelas dentre o consumo de olhares viciosos

Num bramido ameno cálices de animais autênticos

Em convulsão ardendo para se definir.

Em alguns segundos mamíferos ousados

Articulados por uma ânsia de estridente euforia

Papilas gustativas mutuando a biografia dum laço cardíaco

– O ser hóspede da epifania!

Recife. Estuário. Marco-zero. Alegoria.

Cai à tarde no desfecho do dia

E as almas vagam silenciosamente na canção do vento

Exaltando o perfume na calmaria.

* Para Aldenice

Sidcley Barbalho Junior
Enviado por Sidcley Barbalho Junior em 08/09/2009
Reeditado em 30/07/2012
Código do texto: T1798981
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