Silenciei o olhar
Silenciei o olhar
no escuro do teu templo
Era noite de alegria
no momento que fugia
para o infinito surdo dos sentidos
Sem luz
nem esperança
éramos pedras no caminho dos astros
.
Roteiros de noite opaca
no mar vazio em que o limite
acontece
Fomos o corpo sem voz
em que morremos
até que o dia
brilhando nos libertou
do tempo