Silenciei o olhar

Silenciei o olhar

no escuro do teu templo

Era noite de alegria

no momento que fugia

para o infinito surdo dos sentidos

Sem luz

nem esperança

éramos pedras no caminho dos astros

.

Roteiros de noite opaca

no mar vazio em que o limite

acontece

Fomos o corpo sem voz

em que morremos

até que o dia

brilhando nos libertou

do tempo

Edgardo Xavier
Enviado por Edgardo Xavier em 05/09/2009
Código do texto: T1794390
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