SEMBLANTE

Seu semblante resignado

Traz marcas de um passado

Sonhos, vida vivida

Que não pode renegar!

De tudo que foi vivido

Ficaram as linhas do tempo

As expressões de momentos

Que não se pode apagar!

Mas neste rosto cansado

Habita um anjinho sereno

Que insiste em sorrir pra vida

E sonhar com um amor pleno!

Tal qual Helena de Tróia

A anjinha vive a sonhar

Buscando na poesia

NOvas formas de amar!

Busca o amor, a magia

E movido pela alegria

Procura insistentemente

Mas não sabe onde ele está!

Desconhece se ficou no passado

Nos contos da mitologia

Ou se habita seu novo mundo

Em uns versos de poesia!