Noite Fria
A imensidão de teu corpo renascem à lua inerte
Tão intensamente clara longe e perto vigente
Mergulhada no transcendente e refletida em teu beijo
Toca-me a pele e os lábios se sentem em paz
A lua a vigiar-nos ao cheiro de terra molhada
A imensidão desse infinito tão escuro
Transpassa pelo leve toque de tuas pernas quentes
Uma infinidade tão simples como a brisa fria
O brilho luzente não cabe ao brilho ofuscante de luar
Teus braços me apertam contra o peito forte
Pisando em nuvens de sentimentos flutuantes
Pés no chão a pisar no vento frio
O prazer quente de teu sorriso
Tão distante e ao mesmo tempo perto de teu corpo cálido
Cheiro de flor do campo e seu espaço
Flores a cair no outono viver liberdade de paz
Amar cada segundo de teu desejo ao luar
Olhar o distante e ver o perto ante aos olhos penetrantes
A alma num frio de pele descoberta
Amar as cores tão lindas de teu doce sorriso
Conseguir a liberdade a dois
Falar baixinho encostando no teu rosto macio: Eu te amo!