Um menino de ouro
E com a mão no bolso,
andando, e olhando
para baixo,
esse sou eu.
Sem muito conteúdo,
pois as feridas de um sonho
ainda continuam me consumindo,
esperanças, estão sumindo.
Como sempre, o desespero aumentando,
por isso, não quero ter dúvidas,
só quero seguir,
só quero minha vida prosseguir.
Não aceito mais meu quarto,
é um lugar que não há cabimento,
é muito pequeno,
para um sonhador.
Eu só queria que me aguarda-se
até quando eu chega-se,
cansado, esgotado,
honrado, realizado.
Para esse Jovem fracassado,
não existe momento de fraqueza,
existe futuro sem certeza,
sem certeza do inesperado.
Como se o contato físico,
fosse tudo,
é absurdo,
mas é concreto.
Abstrato aqui,
só o sentimento do garoto que está ali,
talvez ele esteja enganado,
ou simplismente,
amargurado.