À PROCURA DO CULPADO

Dúvidas pairando no ar

No peito uma dor a corroer

Na estrada andando feito uma desvairada

Anda, anda e quer o culpado encontrar.

Caminhando por horas a fios

Canseira estonteante começa a bater

As pernas já estão a ficar trêmulas

Por todo o corpo começam os arrepios.

Ah! É o amor que queima e mata

De forma abstrata, nele não pode tocar

Então o que fazer a não ser sofrer?

E assim vai vivendo, há longas datas.

E agora a quem recorrer?

Só existe um que pode lhe ajudar

Nas horas triste de aflição

Só o dono do amor, que pode te valer.

03/09/2009

Djanira Campos
Enviado por Djanira Campos em 03/09/2009
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