À PROCURA DO CULPADO
Dúvidas pairando no ar
No peito uma dor a corroer
Na estrada andando feito uma desvairada
Anda, anda e quer o culpado encontrar.
Caminhando por horas a fios
Canseira estonteante começa a bater
As pernas já estão a ficar trêmulas
Por todo o corpo começam os arrepios.
Ah! É o amor que queima e mata
De forma abstrata, nele não pode tocar
Então o que fazer a não ser sofrer?
E assim vai vivendo, há longas datas.
E agora a quem recorrer?
Só existe um que pode lhe ajudar
Nas horas triste de aflição
Só o dono do amor, que pode te valer.
03/09/2009