Amor venhas do Olimpo

Estende os braços, oh amor, para que eu caia

abra-te para mim, deixa-me embalar em teu desejo

mergulhar-me em ti, de todo o corpo,

matar em ti, de uma só vez, todos os anseios.

traga para o meu seio o amor, o pulsar firme

as trêmulas maos, as sombras vagas

traga-me os lençois, e os ninhos,

a horas mortas de dois amantes, e mais nada.

Amor, deixa-me ser um passarinho

que canta para ti, toda a primavera

oh amor, que duras penas me segue, ó tortura

de ser, solitária amante, que me condenas.

Traga me o amor grego em forma de um deus do olimpo

faz-me Era, Afrodite, ou quem mais for,

traga-me da antiga Grécia em que me inspiro

um deus homem com faces de menino

com braço forte, peito aberto, e muito amor.

Lídia Maria
Enviado por Lídia Maria em 03/09/2009
Reeditado em 03/09/2009
Código do texto: T1789511