Um gosto de mel
Minha ternura excede limites
É assim uma espécie de mel
Pedaço de céu, dentro de mim
Sou seiva da terra
Sou vento que sopra
Sou canto da ave
No alto da serra
Meu gosto de mel, pedaço de céu
Quem há de querer, quem pode saber?
Sou luz que refulge
Em um novo amanhã
O sangue nas veias
O sonho, o afã
Se vem no caminho
Um doce prazer
Eu sou só carinho
É meu jeito de ser
Meu gosto de mel, meu pedaço de céu
Quem há de querer, quem pode saber
Ah! Tenho tantas estrelas
No céu sem fronteiras
Sem física quântica
Mas trovas são tantas...
Ternura que arranca
Do peito suspiros
Meu doce castigo
É assim te querer
Meu gosto de mel, meu pedaço de céu
Quem há de querer, quem pode saber?
Cabo Frio, 20/08/2009
Olympio Ramos