(sem nome 2)

Toque as represas de minha alma

E veja o sol nascer redondo para você

Tudo o que eu quero nunca foi igual ao que eu sempre almejei

Cada coisa que edifico parece ser destruída a cada instante que me falha a memória

De coisas tão vãs e inúteis

Eu me ocupei demasiadamente delas

Como u carro em meio a velocidade desenfreada

Como o choque entre duas emoções que não se acabam pelo ódio que consome tudo de bom

As arvores da minha vida são cultivadas com o suor de meu sangue inescrupuloso

Sedento de ódio e compaixão pelo meu semelhante

Formidável é ao espelho da noite

Ao escuro do universo

‘a pálpebra que teima em se fechar para o nada

a força que comove o mais duro de dos corações

ao risco de flecha que me tem na mãe durante meu sonho mais iníquo

meus estímulos externos são nada mais do que categorias inexpressivas de sentimentos toscos e vãos

a aurora do meu ser cresce a cada dia

e você nem esta ai pra mim quando falo que negro é o meu olhar

deslumbrante é minha vida em comparação a sua mera existência repudiada pelo mais insignificante dos seres

conto as sombras que me seguem

ando pelos vales desafortunados sem saber pra onde vou

mas sei q nas sombras encontrarei meu refugio inabalável

minha terna amiga

minha prospera Constancia

meu regalo de riquezas mutuas

minhas conseqüências inesperadas

desde quando eu levanto para um novo dia

Rônaldy Lemos
Enviado por Rônaldy Lemos em 20/06/2006
Código do texto: T178746