(sem nome 2)
Toque as represas de minha alma
E veja o sol nascer redondo para você
Tudo o que eu quero nunca foi igual ao que eu sempre almejei
Cada coisa que edifico parece ser destruída a cada instante que me falha a memória
De coisas tão vãs e inúteis
Eu me ocupei demasiadamente delas
Como u carro em meio a velocidade desenfreada
Como o choque entre duas emoções que não se acabam pelo ódio que consome tudo de bom
As arvores da minha vida são cultivadas com o suor de meu sangue inescrupuloso
Sedento de ódio e compaixão pelo meu semelhante
Formidável é ao espelho da noite
Ao escuro do universo
‘a pálpebra que teima em se fechar para o nada
a força que comove o mais duro de dos corações
ao risco de flecha que me tem na mãe durante meu sonho mais iníquo
meus estímulos externos são nada mais do que categorias inexpressivas de sentimentos toscos e vãos
a aurora do meu ser cresce a cada dia
e você nem esta ai pra mim quando falo que negro é o meu olhar
deslumbrante é minha vida em comparação a sua mera existência repudiada pelo mais insignificante dos seres
conto as sombras que me seguem
ando pelos vales desafortunados sem saber pra onde vou
mas sei q nas sombras encontrarei meu refugio inabalável
minha terna amiga
minha prospera Constancia
meu regalo de riquezas mutuas
minhas conseqüências inesperadas
desde quando eu levanto para um novo dia