Ao tocar mais uma vez
E ao tocar, mais uma vez,
No teu rosto, estarei certo
De querer-te sempre por perto
Ainda que falte-me lucidez
E como se um mestre em xadrez
Concentro-me em ti como se nada mais
Em volta tivesse razão ou fosse capaz
De dar-me alegria como você fez
Ao tocar, mais uma vez, então
Teu rosto como eu desejo agora
Peço-lhe, não vá embora
Como se dissesse não
Fique até que, de cansado, eu entre
Num sono, cansado de admirar-te
Pois sei, que como desta minha arte,
Cansado estarei em morte, somente.