SEM HORAS
Vem menina
Ter comigo em meu regaço
Teso, em paixão e suavidade.
Que o carinho se refaz em mil abraços
De lábios em cumplicidade.
Vem com desejos incontáveis
Sacros, inocentes ou profanos
Se perder em desenganos
De suspiros e gozos inimagináveis.
Vem senhora
A qualquer hora...
Que o meu querer pagão
(Que doravante é seu brinquedo)
Reza um terço em oração
E espera as tardes
Ajoelhado neste enredo.
Vem...
Faça o menino inconseqüente
Festejar e adormecer calmo
No teu colo quente
Sentindo a brisa do teu solo fértil
No orvalho de um amor secreto
E indecifrável.
Venha em cirandas e rodas
Sem pudores. Mas com desvelo,
Passear as mãos
Em meus cabelos...
Diga um verso bem bonito
Dá-me um beijo
E vá-se embora.
Vem menina
Ter comigo em meu regaço
Teso, em paixão e suavidade.
Que o carinho se refaz em mil abraços
De lábios em cumplicidade.
Vem com desejos incontáveis
Sacros, inocentes ou profanos
Se perder em desenganos
De suspiros e gozos inimagináveis.
Vem senhora
A qualquer hora...
Que o meu querer pagão
(Que doravante é seu brinquedo)
Reza um terço em oração
E espera as tardes
Ajoelhado neste enredo.
Vem...
Faça o menino inconseqüente
Festejar e adormecer calmo
No teu colo quente
Sentindo a brisa do teu solo fértil
No orvalho de um amor secreto
E indecifrável.
Venha em cirandas e rodas
Sem pudores. Mas com desvelo,
Passear as mãos
Em meus cabelos...
Diga um verso bem bonito
Dá-me um beijo
E vá-se embora.