Entre o sagrado e o profano
Entre o sagrado e o profano
Leva-me a ti a brisa dos belos entardeceres
Em suaves coloridos de sóis que se renovam
Leva-me a ti o brilho extenso dos luares
Em perfeita sintonia com a tua espera
Que de cada estrela sinto em perfumes
A tua presença já tão próxima.
Percorro em largura todos os céus
Na certeza de um novo e belo adormecer
Em suaves e alvos cúmulus de ternuras
Abraçado em cada um de teus encantos,
Que em toda a extensão do infinito
Te faz em brilhos de perfeita contemplação.
Recorro aos anéis de saturno
E em silêncio que me traz tanta alegria
Te entrego o mais belo deles
Como aliança de todos os nossos desejos,
Que agora no mais forte dos sonoros trovões
Te faz comigo um perfeito par em eterno bailar.
Olhei-te como servo da perfeita rainha
Dobrei então o arco íris em encontro de suas pontas
Para em completo ritual de nobreza que só a ti reservei
Te coroar com o requinte inigualável de todos os reinos,
Que em reverência à tua perfeita e intocável majestade
Te faz em novos sorrisos, olhares, e fertilidade.
Leva-me a ti a brisa de belos amanheceres
Perfeitos em nossos novos e adornados leitos
Onde nos perfumamos com a essência do prazer
Permitido no amar indomável dos nossos corpos,
Que ao se desfazer de toda razão sagrada e estéril
Te faz profana e louca em majestoso e delirante gozo.
Jaak Bosmans 26-08-09