SENTIMENTALISMO

Não sou nenhum fazendeiro

Nem cuido do alheio gado

Nem sou aquele roceiro

Que cultiva o chão molhado

Sou um simples mensageiro

De um coração apaixonado.

Não ando junto ao rebanho

Nem acordo na cocheira

Sou amante de um banho

Nos braços da cachoeira

Cultivo ainda o meu sonho

De voltar à vida roceira.

Cada momento na vida

Não importando o lugar

No campo ou na avenida

O importante é sempre estar

Ao lado de ti, minha querida

E sempre poder te amar.

(Antonio dos Anjos)

Antonio dos Anjos
Enviado por Antonio dos Anjos em 30/08/2009
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