SENTIMENTALISMO
Não sou nenhum fazendeiro
Nem cuido do alheio gado
Nem sou aquele roceiro
Que cultiva o chão molhado
Sou um simples mensageiro
De um coração apaixonado.
Não ando junto ao rebanho
Nem acordo na cocheira
Sou amante de um banho
Nos braços da cachoeira
Cultivo ainda o meu sonho
De voltar à vida roceira.
Cada momento na vida
Não importando o lugar
No campo ou na avenida
O importante é sempre estar
Ao lado de ti, minha querida
E sempre poder te amar.
(Antonio dos Anjos)