Estrela de Ninguém
 
No céu astral que te mantêm,
Solitária e fria te encontras...
Sem coragem de mudar te faz refém,
Do próprio castigo que aprontas.
 
Em outrora já morastes no meu céu,
Sendo para minha poesia inspiração...
Razão de minha vida, mais doce que o mel
Linda estrela que um dia roubou meu coração.
 
Da minha história foi sentido,
Também minha luz e claridade...
Presente alegre e futuro prometido,
Hoje te tornas um passado sem saudade...
 
Tudo que fostes, aos poucos foi morrendo
E entre as nuvens das tuas indecisões
Te apagar do meu céu fui escolhendo...
Deixando-te entregue a tuas decepções.
 
Na tempestade do amor em que te afunda
Crias as mentiras que te convém,
Mas sabes que acima do céu que te circunda,
Padeces solitária, como uma Estrela de Ninguém....
 

 
              
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Edison Barlem
Enviado por Edison Barlem em 30/08/2009
Reeditado em 30/08/2009
Código do texto: T1782358
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