Fragilidades da alma.
Fragilidades da alma.
Não percebi a transformação que o dia
Tinha causado na alma. O ar sufocava maliciosamente
As brisas da tarde por breves momentos
Tudo era como um carrossel girando solitário.
Já andei por aquelas calçadas por minutos depois de mim,
Olhei as pedras fragmentadas, gastas de sonhos.
O crepúsculo acomodava-me numa existência asfixiante
Elevando-me a segundo plano, domando, descolorando
Um sol de sentimentos e poesias naufragadas.
Acidentalmente olhei para aqueles olhos retocados de estrelas,
Atordoado de fragilidades, onde muito longe o sol tremeluzia
Através de suas lagrimas apaixonadas antes de tudo terminar