Na Alvorada
Na alvorada quente dos sonhos
quando o sol amolecer o dia
animar as papoilas nos trigais
e acender as giestas pelos caminhos
virás ao meu encontro.
Quando o sol exaltar as cores
na medula parada dos ocres
e a sede do campo exigir tréguas
chegarás com o púcaro de barro
e a alegria do teu sorriso
Fresca como uma manhã de orvalho
num hiato de verão.