SAUDADE?

Saudade?

Dizer que tenho saudade, é pouco,

Digo que estou a ficar louco,

Com a ausencia da minha musa.

Minha mão não quer escrever,

Falta-lhe a deusa para a mover,

Se não a move... ela recusa!

Sinto que o que sinto é indiscritivel,

Sinto que amo o que é impossivel,

E que meu coração está posto à prova.

Não sei qual o desfecho previsivel,

Mas já adivinho que é possivel,

Ser, por este amor, levado à cova!

Com a ausencia do ser amado,

Sinto-me como um condenado,

Aos duros grilhões da prisão.

Minha mente em nada mais pensa,

Senão naquela de quem é pertença;

Que faço, deste triste coração?

Carlos Sousa

Alberto Carvalheiras
Enviado por Alberto Carvalheiras em 29/08/2009
Reeditado em 07/11/2011
Código do texto: T1781090