MOTE: DESASSOSSEGO

 
 
 
 
Desassossego! É esta opressão magoada.
Goradas esperanças, que ainda quero sustentar.
Razão de viver assim tão contundida.
Neste vão desejo de jamais te perder.
 
E o tempo passa, pois que o tempo não fica parado.
E o apartamento assim nos vai provocando.
Porque te manténs concordante, nesse orgulho cercado
Vês? Não resisti, abri minha alma querendo-te.
 
Mas se a primavera floriu teus memorandos
E se sentimentos verdadeiros tu asseveraste
Porque caíste em invernias sinistras e demoradas
E em silêncios, que sei não desejas, te guardaste.
 
Ainda creio na tua alma sem retentivos ressentimentos
Não sei? apenas sei que é triste este presente estado.
Nas tuas mãos está a força de desatar os nós desse desdém
Que desfigura os teus desejos de não te quereres distanciado
 
 
E, se por tais desígnios, o acaso nos voltar a abordar!
Apenas te peço, não voltes as costas a esse destino assinalado.
Caminho será, onde a felicidade nos voltará a aliançar.
 
Mas, traçada continuará, se de palavras incertas
Mágoas e desvarios for seu acolhimento desatinado
E injusto será esse erro. Mais fácil será se nos fascinar.
 De T,ta
09~08~29







MOTE: DESASSOSSEGO
Enviado por: Eritania Brunoro
OESIA ONLINE
Tetita ou Té
Enviado por Tetita ou Té em 29/08/2009
Reeditado em 29/08/2009
Código do texto: T1780747
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.