Como um amor de infância

No dia em que te encontrei,

vi cintilar em seu olhar,

um impressionante brilho,

e você fez sentido pra mim.

Meus olhos te buscaram ,

meu coração pedia sua presença,

minhas mãos queriam te tocar,

eu não sabia o que fazer de mim.

E tendo você no peito,

como um amor de infância,

que aguarda sem esmaecer,

contida e ansiosa esperança.

Eu vi que ao te encontrar,

ao mesmo tempo eu me perdia,

mas não te via mais,

você não me queria.

E como todo amor de infância,

que fica apenas no talvez,

sosseguei a tua existência,

em meu triste querer.

De ti tenho boas lembranças,

como de amores que não voltam mais,

na adulto consentimento,

de ao meu lado não mais estar.

Izabel Bento
Enviado por Izabel Bento em 28/08/2009
Reeditado em 28/08/2009
Código do texto: T1779948
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