Como um amor de infância
No dia em que te encontrei,
vi cintilar em seu olhar,
um impressionante brilho,
e você fez sentido pra mim.
Meus olhos te buscaram ,
meu coração pedia sua presença,
minhas mãos queriam te tocar,
eu não sabia o que fazer de mim.
E tendo você no peito,
como um amor de infância,
que aguarda sem esmaecer,
contida e ansiosa esperança.
Eu vi que ao te encontrar,
ao mesmo tempo eu me perdia,
mas não te via mais,
você não me queria.
E como todo amor de infância,
que fica apenas no talvez,
sosseguei a tua existência,
em meu triste querer.
De ti tenho boas lembranças,
como de amores que não voltam mais,
na adulto consentimento,
de ao meu lado não mais estar.