ARLEQUIM
Hoje vou deitar minha espada e retirar minha capa,
Também hoje, vou deitar meu alforje,
Vou ainda retirar minhas botas, e meu punhal,
Hoje sairei despido de todos os meus andrajos
Peso que transporto e me faz conhecido,
Minhas mascaras meus subterfúgios!...
Hoje que não se diga: Quem é este desconhecido?
Não admitirei, que ninguém dos que me sabem...
Possam dizer nunca ter me visto!
Hoje serei eu mesmo e não este mascarado
Que pela vida afora tem sido danado;
Ridículo – plasmo; da solene inconseqüência do sociável
Hoje vou deitar minha espada e retirar minha capa,
Também hoje, vou deitar meu alforje,
Vou ainda retirar minhas botas, e meu punhal,
Hoje sairei despido de todos os meus andrajos
Peso que transporto e me faz conhecido,
Minhas mascaras meus subterfúgios!...
Hoje que não se diga: Quem é este desconhecido?
Não admitirei, que ninguém dos que me sabem...
Possam dizer nunca ter me visto!
Hoje serei eu mesmo e não este mascarado
Que pela vida afora tem sido danado;
Ridículo – plasmo; da solene inconseqüência do sociável