AO SOM DO ALAÚDE

AO SOM DO ALAÚDE
Jorge Linhaça

Soam medievalescas canções
Em um dedilhar assim prateado
Belo alaúde, a dar o recado
Calando fundo nossos corações

Pode-se ver o amor nas feições
Mas o Pierrô, pranteia calado
Por Colombina foi posto de lado
E vag'errante por entre os salões

Além o Arlequim , eterno rival,
Cortej'agora sua Colombina,
Nasce a lenda de um Carnaval

Que se repete de tempos em tempos
Pois o amor a viver nos ensina
Hoje Alegria, depois sofimento.




Arandu, 21 de agosto de 2009