A MENINA E OS OLHOS
Ainda menina nos conhecemos.
Seus olhos então, admirados, disseram:
- Encontrei você!
E eu levitei hipnotizada
pela força daquele olhar,
misterioso e autoritário.
Os olhos seguiram-me pela vida afora.
E cada olhar se traduzia
numa ação transformadora do meu destino.
Até que, hoje, sou tatuada no seu tempo,
sou a presença involuntária e onisciente
no caos da sua vida,
sou a memória indecifrável da eternidade,
sou a testemunha do fracasso,
sou a frieza da chama em cinzas,
sou o desespero da perda irremediável
de um bem precioso,
sou a menina dos seus olhos,
sou PRISIONEIRA em você.
Ainda menina nos conhecemos.
Seus olhos então, admirados, disseram:
- Encontrei você!
E eu levitei hipnotizada
pela força daquele olhar,
misterioso e autoritário.
Os olhos seguiram-me pela vida afora.
E cada olhar se traduzia
numa ação transformadora do meu destino.
Até que, hoje, sou tatuada no seu tempo,
sou a presença involuntária e onisciente
no caos da sua vida,
sou a memória indecifrável da eternidade,
sou a testemunha do fracasso,
sou a frieza da chama em cinzas,
sou o desespero da perda irremediável
de um bem precioso,
sou a menina dos seus olhos,
sou PRISIONEIRA em você.