CUMPLICIDADE
Que me apertem as algemas e me façam sentir as agruras da tortura, de mim nada saberão, jamais te delatarei.
Não saberão de mim o que dizem os teus olhos.
Que me tragam então os tormentos da dor, seja ela qual for, jamais te delatarei.
Não saberão de mim o que te faz sorrir, o que te faz brincar, o que te faz lembrar de mim.
Não saberão do teu desejo, das mãos ou do beijo que me faz calar.
Qual dor será maior que o meu amor?
Qual dor poderá me matar se vivo no amor que dedico a ti.